Ação não cirúrgica é capaz de agir diretamente nas fibras que resultam no problema
Desenvolvida pelo laboratório americano Endo International com o nome de QWO, a técnica consiste em injeções de uma enzima chamada colagenase.
O composto é derivado da bactéria Clostridium histolyticu, já usada na medicina para uma doença, a contratura de Dupuytren, que faz com que os
dedos do paciente se curvem para dentro. É princípio semelhante ao da celulite, numa comparação um tanto exagerada, mas didática. A disfunção
cutânea nasce do enrijecimento das fibras que conectam a epiderme e a derme a uma camada mais profunda de músculos. O problema puxa a pele para baixo, formando o desconfortável aspecto de casca de laranja. A nova injeção dissolve essas fibras, reduzindo a celulite em até dois estágios
de gravidade.
As injeções são aplicadas em clínicas, em até três sessões repetidas a cada 21 dias. Os principais efeitos adversos relatados pelas usuárias
foram dores ou hematomas no local da aplicação. Normalmente, a celulite é relacionada a maus hábitos alimentares, sedentarismo e ganho de peso.
A injeção chegará aos consultórios médicos americanos no primeiro semestre de 2021.
Trecho extraído da Revista Veja, de 9 de setembro de 2020, edição nº 2703
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