Minha forma de Arte

capa

Desde pequena sempre fui apaixonada por arte. Minha mãe era marchande e desde os 5 anos eu frequentava as galerias de arte de SP e Rio escolhendo obras. Desenhava e esculpia desde os 4 e presenteava a todos os que eu amava com alguma obra minha (até hoje alguém vem me trazer algo meu que não me lembrava)… Infelizmente acabei ofuscando o talento ao entrar pra medicina, mas, curiosamente, acabei escolhendo uma forma de trabalhar com arte e ciência através dos meus procedimentos de Beautification.

Observando esse vídeo percebemos a beleza da roda da vida e do processo de envelhecimento. Sim, ele compromete o belo quando comparamos com uma face jovem, mas o importante não é isso, e sim encontrar um meio-termo, em que se respeite o processo de envelhecimento, sem contudo deixar que as marcas da vida roubem a beleza do seu olhar e do seu sorriso ou não denotem o jovem que há dentro de nós. Engraçado que neste vídeo não me chamaram a atenção as perdas teciduais típicas e o achatamento facial, as olheiras ou as bolsas de gordura, mas sim, características musculares (dos músculos corrugador, entre testa e nariz, e do músculo mentual, do queixo) que trouxeram um ar “carrancudo” à escultura. Sim, os músculos, através de seus movimentos repetitivos, em resposta às preocupações do dia-a-dia, podem produzir um aspecto pesado à face, que se traduz em emoções negativas, percebidas em uma fração de segundos.

Quantas vezes você não se pegou observando uma face e sentindo o cansaço da pessoa diante de você, através das marcas produzidas pela pele no envelhecimento? Se tem algo que nunca desejei pra mim foi o fato de me tornar amarga pelas agruras da vida. Você também? Pois quando nos propomos ao embelezamento do paciente através das técnicas de Beautification com preenchedores buscamos não mudar a fisionomia do paciente (como vemos tanto por aí) ou impor padrões (muito menos, este padrão quadrado e artificial que não condiz), mas sim, suavizar as marcas da vida, tirar o ar de cansaço e permitir que o aspecto do paciente por fora vá de encontro com o seu eu interior. E geralmente somos assim, jovens por dentro e queremos nos manter assim, nos olhando no espelho, aceitando a idade, porém, pensando: “estou bem pra caramba pra minha idade”!

Você também concorda?

Dra Ana Carolina Rocha
CRM-DF 52482
Médica, mestre, doutoranda (UFG) em preenchimentos

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