Laser íntimo intra e extra vaginal

laser íntimo

Estudo de 2018 (pubmed: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6074805/) destaca o tratamento da atrofia vaginal a laser, como surpreendente para melhora da vida sexual, rejuvenescimento íntimo e tratamento da incontinência urinária. O interessante neste tipo de tratamento são 2 coisas: muita gente ainda não sabe que existe e o quanto pode mudar a sua vida; outras, pensam que é voltado apenas para mulheres pós-menopáusicas. Ledo engano.

Em minha prática, as queixas de escape urinário (ao rir, p.e.), começam entre 35-43 anos, e pacientes desta faixa etária são as que mais realizam o procedimento. Como ele pode ser realizado? De 2 formas principais:
1) apenas na genitália externa, para realizar a laserescultura (técnica brasileira que tive a honra de apresentar 3 trabalhos científicos sobre no congresso mundial de Milão – 2019);


ou

2) para tratamento interno, a fim de melhorar o tônus, a lubrificação e a atrofia da mucosa vaginal (neste caso a melhora é mais funcional, enquanto na outra, é mais estética), e melhorar, ainda, a tonicidade da bexiga (por isso é aclamado no tratamento da incontinência urinária

A laserescultura promove melhora estética e permite, tanto retrair excesso de pele (como do capuz clitoriano), quanto volumizar (sem necessariamente preencher) áreas de assimetria e/ou de pele adelgaçada pelo envelhecimento, que “despenca” e fica com aquele aspecto “murcho”, de sobra de pele. Assim sendo, assimetrias, hipertrofias, afrouxamento do introito vaginal e outras questões inestéticas como escurecimento da região são eficazmente tratadas com o procedimento, que é ambulatorial mas precisa de anestesia injetável.

O tratamento se dá com a tecnologia de laser CO2 fracionado, mas são utilizados protocolos e ponteiras diferentes para as diferentes finalidades terapêuticas.

Aliás, na atualidade, já são várias as tecnologias a laser estudadas e disponíveis no mercado para tratamento íntimo no Brasil, tanto para a genitália interna quanto externa, como CO2 fracionado, tecnologia Hifem (High-Intensity Focused Eletromagnetic), que cria um forte campo magnético, melhorando a musculatura do assoalho pélvico, radiofrequência e ultrassom microfocado. Cada uma, porém, possui seus benefícios e particularidades, e nenhuma é específica para a melhora estética da genitália externa com importante mudança estrutural sendo observada clinicamente, como a laserescultura.

Dentro do escopo de tratamento não cirúrgico, para aqueles quadros complexos ou questões de atrofia tecidual importante, o preenchimento entra como um grande aliado na complementação de resultados, e pode ser feito com ácido hialurônico ou bioestimuladores de colágeno.

Procure seu médico, tire todas as suas dúvidas, conheça os estudos e resultados, e veja se vc tem indicação para um destes tratamentos 😉

Dra Ana Carolina Rocha
CRM-DF 52482
Médica, mestre, doutoranda (UFG) em preenchimentos

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