Sim, ninguém quer ficar careca, mas…
Hoje quero conversar com vocês sobre a alopecia androgenética. Esta doença é mais comum do que podemos imaginar e, embora os homens sejam os mais afetados pela queda de cabelo, este tipo de queda também afeta muitas as mulheres (eu mesma sou um exemplo e estou sempre tratando pra não avançar). Este tipo comum de alopecia, também conhecida como calvície, acontece devido a uma hiperabsorção (e não necessariamente hiperprodução) da di-hidro testosterona (5-DHT: derivada da testosterona) na região do couro cabeludo, em áreas pré-determinadas genericamente. Ali, esse hormônio vai progressivamente afinando (miniaturizando) os fios, até que fiquem tão finas quanto a lanugem de bebê! E a partir daí, passam a não sustentar mais sua base, e, com a atrofia dos folículos, morrem de vez.
Os tratamentos começam pelas vias oral e tópica, visando bloquear o 5-DHT. Mas os tratamentos que mais têm demonstrado sucesso terapêutico na repilação atualmente, seja nos congressos ou nos consultórios, são os tratamentos de medicina regenerativa (que estimulam células-tronco), e os dispositivos de microagulhamento e drug delivery associado. O drug delivery é uma forma de ofertar medicamentos através doa canalículos criados pelas agulhas. Para casos extremos a solução pode ser apenas o Transplante capilar. Mas cuidado! Se não houver área doadora, esse tratamento não terá funcionalidade pra você.
Este ano estou particularmente feliz, pois, através de pesquisas e estudos de medicina regenerativa em que estou envolvida na minha tese de doutorado, em breve teremos no consultório uma novidade espetacular para o tratamento da Alopecia, a qual, estou ajudando a trazer ao Brasil.
Você acha que tem alopecia? Gostaria de um spoiler sobre esta nova técnica da medicina regenerativa? Deixe seu comentário e terei prazer em responder a você!
Dra Ana Carolina Rocha
CRM-DF 52482
Médica, mestre, doutoranda (UFG) em preenchimentos